Naquele tempo, a mulher só usava a cama pra resguardo de filho. Dieta de filho. Então tava com mais de vinte anos que a velha tinha tido filho, já tinha amarrado o facão. Aí, quando foram fazer uma limpeza na casa, jogaram um monte de coisa velha lá pra fora, a cama velha lá no monturo.
O velho deu a volta por lá, voltou, falou para o pedreiro:
- Ei seu seu caboclo, ó seu caboclo, aquela cama velha lá não aceito ela no monturo levando sol não!
- Não seu Toim, Dona Preta mandou eu jogar, ela disse que não presta mais, pra quê ficar aí?
- Ó, não precisa? Tudo aquilo que já aconteceu no mundo pode ainda acontecer. Pode ainda haver precisão.
Suely canta poemas de Vilebaldo Rocha
sábado, 23 de maio de 2009
CONTANDO UM "CAUSO"
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